Abrão, casado com uma linda mulher resolve tomar uma decisão:
deixar seu país, seus pais e tentar a vida em outro lugar. Ele ouviu uma voz –
um chamado e aquilo ficou queimando em seu coração.
Era
uma voz que dizia assim:
Saia
da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa de seu pai, e vá para uma
terra que eu lhe mostrarei.
Farei
de você um grande povo, e o abençoarei. Tornarei famoso o seu nome, e você será
uma benção. Abençoarei os que o abençoarem e amaldiçoarei os que o amaldiçoarem
e por meio de você todos os povos da terra serão abençoados.
Hum…
uma boa proposta!!!
É… Abrão não pensou duas vezes. Aos seus 75 aninhos de vida,
leva sua esposa – a linda Sarai, o sobrinho querido – Ló, seus empregados e
parte para uma terra tão diferente da sua. Essa terra era Canaã. Já tinha gente
morando lá, mas Abrão não se importou e a primeira obra de Abrão naquela terra
foi a construção de um altar.
Isso
significa que para ser um bom cidadão é preciso colocar Deus em primeiro lugar.
É deixar Deus na frente de todo o empreendimento. Esse Abrão era bem
inteligente.
Abrão não tinha um lugar fixo,
explorou a terra. Ele foi enriquecendo tanto, que mal tinha lugar para ele e o
sobrinho Ló apascentarem os seus rebanhos. Começaram as brigas entre os seus
empregados. Mas… pacificamente houve uma divisão de terras. Abrão dividiu
aquelas amplas terras em duas partes e deixou que o primo Ló escolhesse aonde
ele queria ficar. A parte que sobrou ficou para Abrão.
Um bom cidadão é sensato e
pacificador. Ele sabe que independente do lugar, ser bonito ou feio, Deus o
abençoará.
É… teve uma guerra. Essa guerra foi bem pertinho do lugar onde Abrão
vivia, lá no lugar onde o sobrinho Ló escolheu para habitar. Guerra sempre é
ruim. Morrem pessoas, há escassez de alimentos, saques. E quando você sabe que
um parente teu é refém de guerra? Pobre Abrão… teve essa triste notícia. Seu
sobrinho Ló era refém de guerra. Será que Abrão se escondeu debaixo da cama?
Ficou em cima do muro? Não!!!! um bom cidadão pensa e age. Ele convocou 318
homens da sua casa, fez plano, deu instruções – perseguiu os seus inimigos e
resgatou os prisioneiros, inclusive os bens. Foi vitorioso. Os reis queriam dar
para ele dinheiro, presentes, mas Abrão não quis nada disso. A sua riqueza
procedia de Deus e não de homens.
Ao invés de receber presentes ele deu. Deu para um sacerdote de
Melquisede 10% de tudo quanto tinha.
Abrão não recebe aquilo que não lhe pertence. Um bom cidadão ajuda. Doa
um pouco de si para os outros.
Abrão rico… rico… mas sem filhos. Ele queria um filho para ser o seu
herdeiro, para ensinar-lhes as coisas que tinha aprendido no decorrer da vida.
Ele queria ensinar a sua fé. Mas ele já estava tão velhinho. Tinha quase 100
anos e nada de filhos. Deus promete-lhe um filho e faz uma aliança com ele.
Deus muda-lhe o nome – de Abrão, passa a ser chamado Abraão.
Abrão = pai exaltado
Abraão = pai de muitas nações.
Sarai passa a chamar-se Sara = princesa
Um bom cidadão tem uma aliança com Deus.
É… Deus cumpre o que promete. Aos 100 anos nasce Isaque – o filho de
Abraão com Sara e a família fica mais feliz.
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