Queridos leitores...

No blog Histórias da Sementinha reúno histórias Bíblicas infantis para serem trabalhadas com as crianças, meu intuito é cooperar para que a Palavra de Deus possa chegar às crianças de forma lúdica, eficaz e verdadeira. As histórias contidas no blog foram coletadas na internet para o meu uso pessoal, com o tempo comecei a postar para deixá-las reunidas de forma a facilitar meu ministério diário, o que começou como uma simples coleção de histórias se espalhou e se tornou útil também para diversas pessoas, sendo mães, pais, avós e ministros do evangelismo infantil. Estou completamente aberta à sugestões e críticas CONSTRUTIVAS. Se for encontrado no blog qualquer erro de ortografia, irregularidade ou histórias que estão em desacordo com a Bíblia Sagrada peço que entre em contato comigo para que eu possa imediatamente corrigir, me retratar ou excluir a postagem, peço a compreensão de todos e apesar do meu pouco tempo disponível para a manutenção deste blog, espero que ele seja diariamente um instrumento de bênção na vida das pessoas, principalmente àqueles que possuem pouco ou nenhum recurso para a divulgação do Evangelho de Jesus Cristo nosso Senhor. Aproveitem as histórias, divulguem e não esqueçam de deixarem mensagens, farei questão de responder a cada uma! Que Deus abençoe cada visitante! Meditem Salmo 139.

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21 de julho de 2017

A fornalha de fogo ardente



Vamos ler uma história hoje?
Pode ser a história da fornalha ardente?
Boa! Onde fica?
Fica no capítulo 9 do livro de Daniel!




Na antiga Babilônia vivia um rei muito rico e poderoso. Seu nome era Nabucodonosor. Um dia imaginou uma estratégia que o colocasse acima de tudo e de todos. Mandou fazer uma estátua dele, enorme, do tamanho de um prédio de 12 andares! Para mostrar sua riqueza e brilho mandou cobri-la de ouro!



O rei planejou uma grande festa de consagração com muita música e barulho. Saiu um convite a todos os seus súditos, todas as pessoas importantes e até os governadores foram convocados. Na inauguração todos, principalmente as autoridades, deveriam se ajoelhar, em sinal de reverência.



Quem não cumprisse a ordem seria lançado numa fornalha ardente. Quando saiu a ordem, quando tocaram as trombetas, todos os homens, de todos os povos e línguas e nações prostraram-se por terra e adoraram a imagem de ouro que o rei mandara erguer.




Neste momento, alguns astrólogos invejosos, denunciaram alguns judeus. Disseram ao rei: -Ó rei, vive para sempre! Conhecemos alguns judeus, Sadraque, Mesaque e Abedenego, que não te obedecem. Não prestam culto aos teus deuses, nem se curvaram diante da tua maravilhosa imagem de ouro!




O rei ficou furioso e mandou chamá-los imediatamente. Queria explicações e queriam que eles voltassem atrás. Quando estes chegaram o rei lhes perguntou: -É verdade que vocês não adoram meus deuses, nem se curvaram diante da estátua que mandei erguer?




A ordem foi lida novamente e assim que começasse a tocar a música, todos deveriam se prostrar diante da estátua. Tocaram as trombetas, os pífaros, as cítaras, os saltérios, as harpas e as muitas flautas, mas Sadraque, Mesaque e Abedenego não se curvaram e permaneceram em pé.



O rei ofendido vociferava. -Quero ver que deus vai vos livrar das minhas mãos. Eles responderam: -Não precisamos nos defender diante de ti. Só a um Deus verdadeiro e só nos curvaremos diante deste Deus. Se Ele quiser, nos livrará das tuas mãos. Se Ele não quiser, ainda assim, só prestaremos culto a ele.



O semblante do rei se alterou de tão furioso que estava. Mandou aquecer a fornalha sete vezes mais que de costume. Ordenou que os soldados mais fortes do seu exército amarrassem os três e os jogassem na fornalha em chamas.



Os três amigos foram amarrados com seus preciosos mantos e turbantes. A fornalha estava tão quente que os soldados que foram jogá-los na fornalha não aguentaram as chamas da fornalha e morreram ali mesmo. Sadraque, Mesaque e Abedenego porém, caíram amarrados na fornalha.



Logo depois, Nabucodonosor, alarmado, viu algo que não conseguia acreditar. Perguntou aos seus conselheiros: -Não foram três homens amarrados que jogamos na fornalha? Vocês também vêem quatro homens passeando livres? eles respondera: -Sim, ó rei, e o quarto parece um deus!


Então o rei Nabucodonosor caiu em si e gritou de longe: -Servos do Deus Altíssimo, Sadraque, Mesaque e Abedenego, saiam daí e venham para cá. Então eles saíram do fogo e chegaram junto ao rei, sem uma queimadura, sem cabelos chamuscados, nada - apenas as amarras se queimaram!



Os conselheiros, os governadores e o próprio rei foram ver de perto, mas nem cheiro de fogo havia neles. Nabucodonosor exclamou: -Louvado seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abedenego, pois enviou seu anjo para livrá-los do fogo. Estes homens valentes desafiaram a ordem do rei e preferiram abrir mão de suas vidas do que adorar outro deus.


Por isso decretou que todo homem de qualquer povo, nação ou língua, que disser alguma coisa contra o verdadeiro Deus, que é o Deus de Israel, seja despedaçado e sua casa transformada num monte de lixo.


Também promoveu os três amigos e os fez governadores da província da Babilônia.



Dá o que pensar, né? Sim, dá o que pensar. Amanhã tem mais!




Visite o site oficial:



11 de fevereiro de 2017

A cova dos leões (Daniel 6:1-28)


O rei Dario resolveu dividir o país em cento e vinte províncias e escolher cento e vinte homens para governá-las. A fim de que tudo corresse bem, e não houvesse prejuízo, o rei nomeou três ministros para controlarem os cento e vinte governadores. Um desses ministros era Daniel, e ele mostrou logo que era mais competente do que os outros ministros e governadores. Ele tinha tanta capacidade, que o rei pensou em colocá-lo como a mais alta autoridade do reino. Aí os outros ministros e os governadores procuraram achar um motivo para acusar Daniel de ser mau administrador, mas não encontraram. Daniel era honesto e direito, e ninguém podia acusá-lo de ter feito qualquer coisa errada. Então eles disseram uns aos outros:

— Nunca encontraremos motivo para acusar Daniel, a não ser que seja alguma coisa que tenha a ver com a religião dele.

Então foram todos juntos falar com o rei e disseram:

— Que o rei Dario viva para sempre! Todos nós que ocupamos posições de autoridade no reino, isto é, os ministros, os governadores, os prefeitos e as outras autoridades, nos reunimos e concordamos em pedir ao senhor que dê uma ordem que não poderá ser desobedecida. Ordene que durante trinta dias todos façam os seus pedidos somente ao senhor. Se durante esse tempo alguém fizer um pedido a qualquer deus ou a qualquer outro homem, essa pessoa será jogada na cova dos leões. Portanto, ó rei, dê a ordem e a assine, a fim de que não possa ser anulada. De acordo com a lei dos medos e dos persas, essa ordem não poderá ser anulada.

O rei concordou; assinou a ordem e mandou que fosse publicada.

Quando Daniel soube que o rei tinha assinado a ordem, voltou para casa. No andar de cima havia um quarto com janelas que davam para Jerusalém. Daniel abriu as janelas, ajoelhou-se e orou, dando graças ao seu Deus. Ele costumava fazer isso três vezes por dia.

Os inimigos de Daniel foram juntos até a casa dele e o encontraram orando ao seu Deus. Então foram procurar o rei a fim de falar com ele a respeito da ordem. Eles disseram:

— Ó rei, o senhor assinou uma ordem que proíbe que durante trinta dias se façam pedidos a qualquer deus ou a qualquer outro homem, a não ser ao senhor. E a ordem diz também que quem desobedecer será jogado na cova dos leões. Não é verdade?

O rei respondeu:

— É verdade, e a ordem deve ser obedecida. De acordo com a lei dos medos e dos persas, ela não pode ser anulada.

Aí eles disseram ao rei:

— Mas Daniel, um dos prisioneiros que vieram da terra de Judá, não respeita o senhor, nem se importa com a ordem, pois ora ao Deus dele três vezes por dia.

Ao ouvir isso, o rei ficou muito triste e resolveu salvar Daniel. Até o pôr do sol daquele dia, ele fez tudo o que pôde para salvá-lo. Os inimigos de Daniel foram falar de novo com o rei e disseram:

— O senhor sabe muito bem que, de acordo com a lei dos medos e dos persas, nenhuma ordem ou lei assinada pelo rei pode ser anulada.

Então o rei mandou que trouxessem Daniel e o jogassem na cova dos leões. E o rei disse a Daniel:

— Espero que o seu Deus, a quem você serve com tanta dedicação, o salve.

Trouxeram uma pedra e com ela taparam a boca da cova. O rei selou a pedra com o seu próprio anel e com o anel das altas autoridades do reino, para que, mesmo no caso de Daniel, a lei fosse cumprida ao pé da letra. O rei voltou para o palácio, mas não comeu nada, nem se divertiu como de costume. E naquela noite não pôde dormir.

De manhã, cedinho, ele se levantou e foi depressa até a cova dos leões. Ali, com voz muito triste, ele disse:

— Daniel, servo do Deus vivo! Será que o seu Deus, a quem você serve com tanta dedicação, conseguiu salvá-lo dos leões?

Daniel respondeu:

— Que o rei viva para sempre! O meu Deus mandou o seu Anjo, e este fechou a boca dos leões para que não me ferissem. Pois Deus sabe que não fiz nada contra ele. E também não cometi nenhum crime contra o senhor.

O rei, muito alegre, mandou que tirassem Daniel da cova. Assim ele foi tirado, e viram que nenhum mal havia acontecido com ele, pois havia confiado em Deus. Em seguida, o rei mandou que trouxessem os homens que tinham acusado Daniel. Todos eles, junto com as suas mulheres e os seus filhos, foram jogados na cova. E, antes mesmo de chegarem ao fundo, os leões os atacaram e os despedaçaram.

Então o rei Dario escreveu uma carta para os povos de todas as nações, raças e línguas do mundo. A carta dizia o seguinte:

“Felicidade e paz para todos! Eu ordeno que todas as pessoas do meu reino respeitem e honrem o Deus que Daniel adora.

Pois ele é o Deus vivo,
que vive para sempre.
O seu reino nunca será destruído;
o seu poder nunca terá fim.
Ele socorre e salva;
no céu e na terra, ele faz milagres e maravilhas.
Foi ele quem salvou Daniel,
livrando-o das garras dos leões.”

E Daniel continuou a ser uma alta autoridade no governo durante o reinado de Dario e depois durante o reinado de Ciro, da Pérsia.

A fornalha acesa (Daniel 3:1-30)


O rei Nabucodonosor mandou fazer uma estátua que media vinte e sete metros de altura por dois metros e setenta de largura e ordenou que a pusessem na planície de Durá, na província da Babilônia. Depois, ordenou que todos os governadores regionais, os prefeitos, os governadores das províncias, os juízes, os tesoureiros, os magistrados, os conselheiros e todas as outras autoridades viessem à cerimônia de inauguração da estátua. Todos eles vieram e ficaram de pé em frente da estátua para a cerimônia de inauguração. Aí o encarregado de anunciar o começo da cerimônia disse em voz alta:

— Povos de todas as nações, raças e línguas! Quando ouvirem o som das trombetas, das flautas, das cítaras, das liras, das harpas e dos outros instrumentos musicais, ajoelhem-se todos e adorem a estátua de ouro que o rei Nabucodonosor mandou fazer. Quem não se ajoelhar e não adorar a estátua será jogado na mesma hora numa fornalha acesa.

Assim, logo que os instrumentos começaram a tocar, todas as pessoas que estavam ali se ajoelharam e adoraram a estátua de ouro.

Foi nessa hora que alguns astrólogos aproveitaram a ocasião para acusar os judeus. Eles disseram ao rei Nabucodonosor:

— Que o rei viva para sempre! O senhor deu a seguinte ordem: “Quando ouvirem o som dos instrumentos musicais, todos se ajoelharão e adorarão a estátua de ouro. Quem desobedecer a essa ordem será jogado numa fornalha acesa.” Ora, o senhor pôs como administradores da província da Babilônia alguns judeus. Esses judeus — Sadraque, Mesaque e Abede-Nego — não respeitam o senhor, não prestam culto ao deus do senhor, nem adoram a estátua de ouro que o senhor mandou fazer.

Ao ouvir isso, Nabucodonosor ficou furioso e mandou chamar Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Eles foram levados para o lugar onde o rei estava, e ele lhes disse:

— É verdade que vocês não prestam culto ao meu deus, nem adoram a estátua de ouro que eu mandei fazer? Pois bem! Será que agora vocês estão dispostos a se ajoelhar e a adorar a estátua, logo que os instrumentos musicais começarem a tocar? Se não, vocês serão jogados na mesma hora numa fornalha acesa. E quem é o deus que os poderá salvar?

Sadraque, Mesaque e Abede-Nego responderam assim:

— Ó rei, nós não vamos nos defender. Pois, se o nosso Deus, a quem adoramos, quiser, ele poderá nos salvar da fornalha e nos livrar do seu poder, ó rei. E mesmo que o nosso Deus não nos salve, o senhor pode ficar sabendo que não prestaremos culto ao seu deus, nem adoraremos a estátua de ouro que o senhor mandou fazer.

Ao ouvir isso, Nabucodonosor ficou furioso com os três jovens e, vermelho de raiva, mandou que se esquentasse a fornalha sete vezes mais do que de costume. Depois, mandou que os seus soldados mais fortes amarrassem Sadraque, Mesaque e Abede-Nego e os jogassem na fornalha. Os três jovens, completamente vestidos com os seus mantos, capas, chapéus e todas as outras roupas, foram amarrados e jogados na fornalha. A ordem do rei tinha sido cumprida, e a fornalha estava mais quente do que nunca; por isso, as labaredas mataram os soldados que jogaram os três jovens lá dentro. E, amarrados, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego caíram na fornalha.

De repente, Nabucodonosor se levantou e perguntou, muito espantado, aos seus conselheiros:

— Não foram três os homens que amarramos e jogamos na fornalha?

— Sim, senhor! — responderam eles.

— Como é, então, que estou vendo quatro homens andando soltos na fornalha? — perguntou o rei. — Eles estão passeando lá dentro, sem sofrerem nada. E o quarto homem parece um anjo.

Aí o rei chegou perto da porta da fornalha e gritou:

— Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, servos do Deus Altíssimo, saiam daí e venham cá!

Os três saíram da fornalha, e todas as autoridades que estavam ali chegaram perto deles e viram que o fogo não havia feito nenhum mal a eles. As labaredas não tinham chamuscado nem um cabelo da sua cabeça, as suas roupas não estavam queimadas, e eles não estavam com cheiro de fumaça. O rei gritou:

— Que o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego seja louvado! Ele enviou o seu Anjo e salvou os seus servos, que confiam nele. Eles não cumpriram a minha ordem; pelo contrário, escolheram morrer em vez de se ajoelhar e adorar um deus que não era o deles. Por isso, ordeno que qualquer pessoa, seja qual for a sua raça, nação ou língua, que insultar o nome do Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego seja cortada em pedaços e que a sua casa seja completamente arrasada. Pois não há outro Deus que possa salvar como este.


Então o rei Nabucodonosor colocou os três jovens em cargos ainda mais importantes na província da Babilônia.