Queridos leitores...

No blog Histórias da Sementinha reúno histórias Bíblicas infantis para serem trabalhadas com as crianças, meu intuito é cooperar para que a Palavra de Deus possa chegar às crianças de forma lúdica, eficaz e verdadeira. As histórias contidas no blog foram coletadas na internet para o meu uso pessoal, com o tempo comecei a postar para deixá-las reunidas de forma a facilitar meu ministério diário, o que começou como uma simples coleção de histórias se espalhou e se tornou útil também para diversas pessoas, sendo mães, pais, avós e ministros do evangelismo infantil. Estou completamente aberta à sugestões e críticas CONSTRUTIVAS. Se for encontrado no blog qualquer erro de ortografia, irregularidade ou histórias que estão em desacordo com a Bíblia Sagrada peço que entre em contato comigo para que eu possa imediatamente corrigir, me retratar ou excluir a postagem, peço a compreensão de todos e apesar do meu pouco tempo disponível para a manutenção deste blog, espero que ele seja diariamente um instrumento de bênção na vida das pessoas, principalmente àqueles que possuem pouco ou nenhum recurso para a divulgação do Evangelho de Jesus Cristo nosso Senhor. Aproveitem as histórias, divulguem e não esqueçam de deixarem mensagens, farei questão de responder a cada uma! Que Deus abençoe cada visitante! Meditem Salmo 139.

.

.

2 de fevereiro de 2017

Isaque se casa com Rebeca



Abraão já estava bem velho, e o Senhor Deus o havia abençoado em tudo. Um dia ele chamou o seu empregado mais antigo, que tomava conta de tudo o que ele tinha, e disse:
— Ponha a mão por baixo da minha coxa e faça um juramento. Jure pelo Senhor, o Deus do céu e da terra, que você não deixará que o meu filho Isaque case com nenhuma mulher deste país de Canaã, onde estou morando. Vá até a minha terra e escolha no meio dos meus parentes uma esposa para Isaque.
O empregado perguntou:
— E o que é que eu faço se a moça não quiser vir comigo? Devo levar o seu filho de volta para a terra de onde o senhor veio?
Abraão respondeu:
— Não! Não faça o meu filho voltar para lá, de jeito nenhum! O Senhor, o Deus do céu, me tirou da casa do meu pai e da terra dos meus parentes e jurou que daria esta terra aos meus descendentes. Ele vai enviar o seu Anjo para guiá-lo, e assim você conseguirá arranjar uma mulher para o meu filho. Se a moça não quiser vir, você ficará livre deste juramento. Porém não leve o meu filho de volta para lá, de jeito nenhum.
Então o empregado pôs a mão por baixo da coxa de Abraão e jurou que faria o que ele havia ordenado. Em seguida o empregado pegou dez camelos de Abraão e uma porção de presentes e foi até a cidade onde Naor havia morado, na Mesopotâmia. Quando o empregado chegou, fez os camelos se ajoelharem perto do poço, fora da cidade. Era de tardinha, a hora em que as mulheres vinham buscar água. Aí ele orou assim:
— Ó Senhor, Deus do meu patrão Abraão, faze com que tudo dê certo e sê bondoso para o meu patrão. Eu estou aqui perto do poço aonde as moças da cidade vêm para tirar água. Vou dizer a uma delas: “Por favor, abaixe o seu pote para que eu beba um pouco de água.” Se ela disser assim: “Beba, e eu vou dar água também para os seus camelos”, que seja essa a moça que escolheste para o teu servo Isaque. Se isso acontecer, ficarei sabendo que foste bondoso para o meu patrão.


Ele nem havia acabado a oração, quando Rebeca veio, carregando o seu pote no ombro. Ela era filha de Betuel, que era filho de Milca e de Naor, o irmão de Abraão. Rebeca era uma linda moça, ainda virgem; nenhum homem havia tocado nela. Ela desceu até o poço, encheu o seu pote e subiu. Então o empregado de Abraão foi correndo se encontrar com ela e disse:
— Por favor, deixe que eu beba um pouco da água do seu pote.
— O senhor pode beber — respondeu ela.
E rapidamente abaixou o pote e o segurou enquanto ele bebia. Depois de lhe dar de beber, a moça disse:
— Vou tirar água também para os seus camelos e lhes darei de beber o quanto quiserem.
Rapidamente ela despejou a água no bebedouro e correu várias vezes ao poço a fim de tirar água para todos os camelos. Enquanto isso o homem, sem dizer nada, ficou observando a moça para saber se o Senhor Deus havia ou não abençoado a sua viagem.
Quando os camelos acabaram de beber, o homem pegou uma argola de ouro, que pesava seis gramas, e colocou no nariz dela. E também lhe deu duas pulseiras de ouro, que pesavam mais de cem gramas. Em seguida perguntou:
— Por favor, diga quem é o seu pai. Será que na casa dele há lugar para os meus homens e eu passarmos a noite?
Ela respondeu:
— Eu sou filha de Betuel, filho de Milca e de Naor. Na nossa casa há lugar para dormir e também bastante palha e capim para os camelos.
Então o homem se ajoelhou e adorou a Deus, o Senhor. Ele disse:
— Bendito seja o Senhor, o Deus de Abraão, o meu patrão! Pois foi fiel e bondoso com ele, guiando-me diretamente até a casa dos seus parentes.
A moça foi correndo para a casa da sua mãe e contou o que havia acontecido. Rebeca tinha um irmão chamado Labão, o qual viu a argola no nariz da irmã e as pulseiras nos seus braços e a ouviu contar o que o homem tinha dito para ela. Labão saiu correndo e foi buscar o empregado de Abraão, que havia ficado de pé, ao lado dos camelos, ali perto do poço. Labão disse:
— Venha comigo, homem abençoado por Deus, o Senhor. Por que você está aí fora? Já preparei a casa e também o lugar para os camelos.
Então o homem entrou na casa. Labão tirou a carga dos camelos e lhes deu palha e capim. Depois trouxe água para que o empregado de Abraão e os seus companheiros lavassem os pés. Quando trouxeram a comida, o homem disse:
— Eu não vou comer enquanto não disser o que tenho para dizer.
— Fale — disse Labão.
Então ele disse o seguinte:
— Eu sou empregado de Abraão. O Senhor Deus abençoou muito o meu patrão, e ele ficou rico. O Senhor lhe deu rebanhos de ovelhas e cabras, gado, prata, ouro, escravos e escravas, camelos e jumentos. Sara, a sua mulher, mesmo depois de velha, deu um filho ao meu patrão, e o filho herdará tudo o que o pai tem. O meu patrão me fez jurar que eu faria o que ele ordenasse e me disse: “Não deixe que o meu filho case com nenhuma mulher deste país de Canaã, onde estou morando. Vá até o lugar onde mora a família do meu pai e no meio dos meus parentes escolha uma mulher para ele.” Então eu lhe perguntei: “E o que é que eu faço se a moça não quiser vir comigo?” Ele me respondeu: “Eu tenho obedecido fielmente a Deus, o Senhor. Ele enviará o seu Anjo para estar com você, e tudo dará certo. No meio da minha gente, na família do meu pai, você escolherá uma mulher para o meu filho. Se você falar com os meus parentes, e eles não quiserem dar a moça, então você ficará livre do juramento que me fez.”
— E foi assim que hoje cheguei ao poço e disse a Deus o seguinte: “Ó Senhor, ó Deus de Abraão, o meu patrão, eu peço que aquilo que vou fazer dê certo. Eu estou aqui ao lado do poço. Quando uma moça vier tirar água, eu vou pedir que me dê de beber da água do seu pote. Se ela concordar e também se oferecer para tirar água para os meus camelos, que seja essa a que escolheste para ser mulher do filho do meu patrão.” Eu nem havia acabado de fazer essa oração em silêncio, quando Rebeca veio com um pote no ombro, desceu até o poço e tirou água. Aí eu disse: “Dê-me um pouco de água, por favor.” Ela abaixou depressa o seu pote e disse: “Pode beber, e vou dar de beber também aos seus camelos.” Então eu bebi, e ela deu água também aos camelos. Em seguida perguntei: “Quem é o seu pai?” Ela respondeu: “Eu sou filha de Betuel, filho de Milca e de Naor.” Então coloquei uma argola no nariz dela e duas pulseiras nos seus braços. Eu me ajoelhei e adorei a Deus. E louvei o Senhor, o Deus de Abraão, o meu patrão, que me guiou diretamente aos seus parentes a fim de que eu levasse a filha do irmão do meu patrão para o seu filho. Agora, digam se vocês vão ser bondosos e sinceros com o meu patrão; se não, digam também, para que eu resolva o que fazer.
Labão e Betuel responderam:
— Tudo isso vem de Deus, o Senhor, e por isso não podemos dizer nada, nem a favor nem contra. Aqui está Rebeca; leve-a com você. Que ela seja a mulher do filho do seu patrão, como o Senhor Deus já disse.
Quando o empregado de Abraão ouviu essas palavras, ajoelhou-se, encostou o rosto no chão e adorou a Deus, o Senhor. Em seguida pegou vários objetos de prata e de ouro e vestidos e os deu a Rebeca. E também deu presentes caros ao irmão e à mãe dela. Então ele e os seus companheiros comeram e beberam, e passaram a noite ali. No outro dia de manhã, quando se levantaram, o empregado disse:
— Deixem que eu volte para a casa do meu patrão.
Mas o irmão e a mãe de Rebeca disseram:
— É melhor que ela fique com a gente alguns dias, talvez uns dez, e depois poderá ir.
Mas o empregado respondeu:
— Não me façam ficar aqui. O Senhor Deus fez com que a minha viagem desse certo; deixem que eu volte para a casa do meu patrão.
Então eles disseram:
— Vamos chamar Rebeca para ver o que ela diz.
Eles chamaram a moça e lhe perguntaram:
— Você quer ir com este homem?
— Quero — respondeu ela.
Aí deixaram que Rebeca e a mulher que havia sido sua babá fossem com o empregado de Abraão e os seus companheiros. E abençoaram Rebeca, dizendo:
“Que você, nossa irmã,
seja mãe de milhões!
Que os seus descendentes conquistem
as cidades dos seus inimigos!”
Então Rebeca e as suas empregadas se prepararam, montaram os camelos e seguiram o empregado de Abraão. E assim eles foram embora.
Isaque tinha vindo ao deserto onde ficava o “Poço Daquele que Vive e Me Vê”, pois morava no sul de Canaã. Ele havia saído à tardinha para dar um passeio pelo campo, quando viu que vinham vindo camelos. Rebeca também olhou e, quando viu Isaque, desceu do camelo e perguntou ao empregado:
— Quem é aquele homem que vem andando pelo campo na nossa direção?
— É o meu patrão — respondeu ele.
Aí ela pegou o véu e cobriu o rosto.
O empregado contou a Isaque tudo o que havia feito. Então Isaque levou Rebeca para a barraca onde Sara, a sua mãe, havia morado, e ela se tornou a sua mulher. Isaque amou Rebeca e assim foi consolado depois da morte da sua mãe.


Zaqueu - O cobrador de impostos





Hoje nós vamos aprender sobre um homem chamado Zaqueu. Ele morava em uma cidade muito importante na época de Jesus, Jericó. Lá em Jericó, Zaqueu trabalhava como cobrador de impostos. As pessoas que cobravam imposto também eram chamados de publicano. Essa cidade de Jericó era muito importante para o comércio da época, porque quando as mercadorias chegavam na região da Palestina (dependendo da idade das crianças, diga região de Israel, para não confundir) precisava passar obrigatoriamente por Jericó. Nesta cidade havia uma alfândega, ou seja, um lugar que todo comerciante precisava mostrar seus produtos e seus documentos para que os governantes saberem que estava tudo certo.

Os cobradores de impostos eram odiados pelos judeus, mesmo se o cobrador fosse judeu, como Zaqueu. Eles não gostavam dos cobradores de impostos porque muitos deles cobravam impostos a mais para pegar uma parte do dinheiro para ele. Além disso, os impostos eram dados para o imperador romano e não para Israel, por isso, muitos judeus consideravam os cobradores de impostos como traidores.

Certo dia, Jesus foi ensinar nesta cidade e todo o povo ficou sabendo disso e ficou muito empolgado. Todos começaram a seguir Jesus e logo Jesus estava rodeado de pessoas. No meio daquela multidão estava Zaqueu. Só que tinha um detalhe muito importante, Zaqueu era baixinho, por isso, ele não conseguia ver nada. As pessoas se empurravam aqui e ali, Alguns subiam em pedras, outros em bancos e cadeiras, mas Zaqueu não conseguia ver Jesus de jeito nenhum. Então, ele teve uma ideia, subir numa árvore. Ao ver que perto de Jesus havia uma árvore que ele conseguiria subir, rapidamente, Zaqueu subiu na árvore. Ninguém dava espaço para Zaqueu porque muitos consideravam ele um traidor e pecador, porque era cobrador de impostos.

Vendo essa história de Zaqueu, podemos ver que muitas vezes achamos que só os outros são pecadores, mas na verdade todos nós pecamos. Precisamos sempre nos controlar para não pecar, mas nem sempre conseguimos; e quando pecamos estamos nos distanciando de Deus.

Ao ver Zaqueu, Jesus falou de forma bondosa com ele, dizendo que queria fazer uma refeição na casa dele, de Zaqueu, surpreendendo a todos que estavam ali, pois todos achavam que Zaqueu era um homem mau. Deus sempre quer falar bondosamente conosco, mesmo quando pecamos. Ele nos ama independente de termos pecado ou não, ele sempre está disposto a nos perdoar e ficar conosco. Foi o que aconteceu com Zaqueu. Jesus não olhou para Zaqueu como se fosse um traidor ou ladrão, apenas demonstrou amor e bondade.

Rapidamente, Zaqueu desceu da árvore e foi para sua casa fazer a refeição. Os judeus que estavam por ali acharam estranho Jesus querer fazer uma refeição na casa de Zaqueu. Muitos que estavam por ali começaram a criticar Jesus porque ele queria ter amizade com um cobrador de impostos.

Jesus conhecia a história de Zaqueu e sabia como as pessoas não gostavam de Zaqueu, mesmo assim foi bondoso com o cobrador de impostos. Jesus quer ser bondoso conosco, mesmo se agirmos mau. Ele quer que a gente tenha coragem de nos aproximarmos dele.

A história de Zaqueu termina com ele tão feliz que declarou que dividiria o que tinha com os pobres e se alguém tivesse alguma queixa contra ele e acusasse Zaqueu de já ter roubado alguém, ele devolveria quatro vezes o valor que a pessoa reclamasse.

Quando Zaqueu foi escolhido por Jesus, ficou tão feliz que queria demonstrar isso através de suas atitudes. Da mesma forma, quando decidimos buscar Jesus, ele não nos recusa, ele nos aceita do jeito que somos. Não importa o que falem da gente e nem o que tenhamos feito de errado.