Queridos leitores...

No blog Histórias da Sementinha reúno histórias Bíblicas infantis para serem trabalhadas com as crianças, meu intuito é cooperar para que a Palavra de Deus possa chegar às crianças de forma lúdica, eficaz e verdadeira. As histórias contidas no blog foram coletadas na internet para o meu uso pessoal, com o tempo comecei a postar para deixá-las reunidas de forma a facilitar meu ministério diário, o que começou como uma simples coleção de histórias se espalhou e se tornou útil também para diversas pessoas, sendo mães, pais, avós e ministros do evangelismo infantil. Estou completamente aberta à sugestões e críticas CONSTRUTIVAS. Se for encontrado no blog qualquer erro de ortografia, irregularidade ou histórias que estão em desacordo com a Bíblia Sagrada peço que entre em contato comigo para que eu possa imediatamente corrigir, me retratar ou excluir a postagem, peço a compreensão de todos e apesar do meu pouco tempo disponível para a manutenção deste blog, espero que ele seja diariamente um instrumento de bênção na vida das pessoas, principalmente àqueles que possuem pouco ou nenhum recurso para a divulgação do Evangelho de Jesus Cristo nosso Senhor. Aproveitem as histórias, divulguem e não esqueçam de deixarem mensagens, farei questão de responder a cada uma! Que Deus abençoe cada visitante! Meditem Salmo 139.

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10 de novembro de 2013

Charlie



Era uma vez um ovo. Um ovo muito solitário, porque não tinha mãe. Ele rolou e rolou, até que encontrou um ninho. Ali ficou junto com outros ovos que uma gansa chocava.




Muitos dias se passaram, até que num belo dia... Crac... Crac... Crac. Os ovos começaram a se quebrar e lindos gansinhos foram surgindo.




Mas daquele último ovo nasceu um pintinho, um pintinho cinza.




Mamãe gansa não gostou nada disso e mandou o pintinho embora dali. Solitário. O pintinho andou muito, até que achou um lugar quentinho e ali adormeceu.




 No meio do sono, ele sentiu que alguma coisa estava mordendo seus pés e asas. Ele abriu os olhos e viu um grupo de formigas. Elas estavam furiosas, porque ele havia se deitado bem no meio do caminho delas.




O pintinho saiu correndo dali parou num canto e começou a chorar (Piar): Piu... Piu... Piu...




Cristina foi à cozinha e encontrou o pintinho chorando. Ela o segurou em suas mãos. Retirou algumas formigas que ainda estavam mordendo e disse-lhe: - Você deve estar com muito frio. Vou colocá-lo no bolso do meu casaco, perto do meu coração. Aqui você vai ficar bem quentinho e seguro.




Cristina esperou o pintinho dormir e só então dormiu também. A noite foi longa e muito fria, mas pela manhã os primeiros raios de sol entraram no quarto de Cristina e acordaram o pintinho. –Piu! Piu! Piu! Fez o pintinho, acordando a Cristina. – Bom dia pintinho. Já sei. Você está com fome. Vamos lá fora, para você comer.




Cristina jogou comida para o pintinho, mas ele não comia. Deu-lhe água, mas ele não bebia. O pintinho nunca vira ninguém comendo ou bebendo, por isso não sabia como comer ou beber. Cristina precisou ensiná-lo.




Assim que aprendeu, ele comeu muito. Ficou alegre e esperto. Corria para todos os lados, sempre atrás de Cristina. Naquela manhã, papai convidou Cristina para ir a cidade com ele. Cristina respondeu: - Sim, papai. Vou levar o... Só então se lembrou que o pintinho ainda não tinha nome.




Ela pensou, pensou e decidiu: - Charlie! Esse é o seu nome. Você é um pintinho muito forte e eu acho que você será um galo muito bonito. Venha Charlie. Vamos dar um passeio de carro com o meu pai.




Cristina e Charlie se tornaram bons amigos. Todos os dias eles acordavam cedo e iam pra o quintal. Enquanto Cristina ajudava sua mãe a molhar a horta, Charlie passeava entre os canteiros, à procura de pequenos insetos. Era seu lugar predileto.




Certa manhã, Charlie acordou ouvindo a mãe de Cristina chamá-lo: Charlie! Charlie! Está na hora de ir para a horta. Charlie nem esperou por Cristina. Foi tão rápido que a mãe de Cristina não o viu chegar e,




 ao mudar o passo, pisou bem em cima de Charlie. Piu! Foi à única coisa que charlie pôde dizer. A seguir desmaiou. Foi uma grande correria. Todos queriam ajudar. Jogaram água gelada na cabeça de Charlie, fizeram massagens, mas ele não conseguiu abrir os olhos. Quando Cristina chegou, ela o pegou no colo e começou a chorar.




Charlie parecia um esfregão de cozinha. Estava quase morto. Foi então que Cristina lembrou-se de orar: - Meu Deus, eu sei que o Senhor criou todas as coisas. Criou o Charlie também. Se ele morrer hoje, eu vou ficar muito triste. Eu gostaria tanto que ele vivesse! Passados alguns minutos, Cristina ouviu: - Piu! Era a voz de Charlie.




– Charlie você está vivo! Obrigada meu Deus, por salvar a vida dele. O tempo passou e Charlie foi crescendo. Agora ele não podia mais dormir no quarto de Cristina. Passava a noite dentro do carro, porque ele não gostava do galinheiro. Certo dia, o irmão de Cristina entrou no carro e teve uma surpresa. Ele encontrou um ovo grande e azul.




Não havia dúvidas. Aquele ovo azul era de Charlie, que nunca seria um galo, porque era uma galinha. Uma linda galinha pintadinha.




Cristina ficou muito contente. Todas as manhãs ela ia ao carro, pegava um ovo de Charlie e colocava-o numa cesta. Quando a cesta estava cheia de ovos azuis, Cristina disse a sua mãe:




- Mamãe, eu quero vender esses ovos! – Você está precisando de dinheiro minha filha? – Não, mamãe. Mas sei que vendendo esses ovos posso ajudar muitas pessoas. – Quem? – Os nossos missionários! Eles estão trabalhando no mundo inteiro falando às pessoas que Deus as ama muito e que Jesus é o nosso Salvador. De hoje em diante, todos os ovos da Charlie serão vendidos e o dinheiro enviado como oferta para missões.





Assim, Cristina, com a ajuda da Charlie, contribuiu para que muitas pessoas no Brasil e no mundo pudessem saber que Jesus Cristo é o único Salvador!

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